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Como as escolas podem se recuperar da crise financeira

A gestão financeira é um dos maiores desafios das escolas e com a crise gerada pela pandemia de Covid-19, as tarefas relacionadas a esta área ficaram ainda mais complexas. Nesse cenário incerto, o gestor precisa equilibrar as contas e conciliar os interesses das famílias, da instituição e dos colaboradores.

A crise financeira mudou a realidade de diversas famílias e, com a suspensão das atividades presenciais, muitos pais e alunos passaram a pedir descontos nas mensalidades para dar continuidade às suas  matrículas. 

Por outro lado, os gestores precisam manter um fluxo de caixa, arcar com as obrigações fiscais, trabalhistas e continuar pagando as contas do espaço físico da escola, mesmo que não sendo utilizado como antes.

A escola, portanto, precisa encontrar formas de se adaptar e procurar manter o equilíbrio financeiro olhando sempre para o futuro, afinal, a instituição também é uma empresa e deve ser gerida dessa forma.

Nesse momento, o primeiro passo para superar os desafios e recuperar o equilíbrio financeiro é focar na retenção de alunos e tentar ao máximo negociar os pagamentos e recebimentos.

Confira nossas dicas para lidar com as dificuldades e reestruturar a gestão financeira da sua escola:

Identifique o problema

As mensalidades costumam ser a principal fonte de receita de uma instituição de ensino, mas existem outras variáveis relacionadas à gestão financeira, como o pagamento dos salários dos professores e colaboradores, as contas de aluguel, luz, água, internet, materiais de ensino, etc.

Um planejamento financeiro eficiente deve incluir todos esses itens e facilitar a reestruturação financeira em momentos de crise.

Assim, se o principal problema identificado for a falta de capital de giro, por exemplo, é possível analisar a necessidade de usar as reservas financeiras da instituição ou buscar ajuda externa de linhas de crédito.

Essa análise inicial também irá ajudar a determinar quanto a escola tem em caixa e por quanto tempo conseguirá se manter.

Analise a inadimplência

Antes de conversar com as famílias, analise a inadimplência e calcule uma projeção do percentual para os próximos meses.

Lembre-se que estamos em um momento atípico, então procure considerar os dados deste mesmo período ao invés de comparar com anos anteriores.

Além disso, durante a suspensão das aulas presenciais, muitas pessoas irão questionar a cobrança integral das mensalidades e de aulas extracurriculares.

Antes de oferecer descontos, procure estabelecer uma margem adequada para não colocar em risco o funcionamento de outras áreas da instituição. 

Converse com as famílias

A boa comunicação entre a escola e as famílias é essencial para o processo de ensino e aprendizado e, em momentos de crise, o diálogo é ainda mais importante.

Por isso, elabore um plano de comunicação para manter todos informados sobre as mudanças e as ações que serão praticadas pela escola.

Depois, converse individualmente com as famílias para entender a realidade de cada uma e verificar a necessidade de conceder descontos para quem precisar.

Se houver atrasos e dificuldade para pagar esse valor, parcele a dívida e, quando o pagamento terminar, voltem a conversar sobre o futuro.

Outra maneira de reduzir os índices de inadimplência é fornecer opções variadas de pagamento, como cartão de crédito, que ajuda a diminuir os riscos.

Nesse momento delicado, também é preciso reafirmar a importância da escola e do ensino remoto para os alunos que, embora não frequentem o mesmo espaço físico, ainda têm o suporte dos professores e da equipe pedagógica.

Mantenha sua escola organizada para superar os desafios da crise financeira

O planejamento financeiro de uma instituição de ensino depende da organização dos processos internos, especialmente em momentos de crise.

Fonte: https://horario.com.br/
Foto: Freepik

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