As estratégias necessárias para acompanhar as mudanças do setor de educação no Brasil

1 de novembro de 2019
jorge
Educação

O setor de Educação privada do Brasil vem, nos últimos anos, sofrendo grandes transformações que moldarão as estratégias que as instituições de ensino deverão adotar na administração das novas demandas que surgirão.

O Brasil está passando por uma fase onde o número de desemprego é muito baixo, gerando uma fatia nova de pessoas com renda para aplicar na educação própria ou dos seus filhos.

Apesar do baixo crescimento econômico e dos sustos com a inflação, o mercado de trabalho está criando postos de trabalho, mas enfrenta o problema da falta de mão de obra especializada, gerando uma grande procura por cursos específicos e criando uma demanda para as instituições de ensino superior, cursos técnicos, cursos de especialização e também com o aumento de renda das classes C e D, uma alta procura pela educação privada nas escolas de educação infantil, fundamental e médio.

Além dessas novas demandas, há também que se pensar nos desafios que são impostos diariamente aos administradores e educadores.

De olho nestes cenários, grandes grupos estão fazendo aquisições e fusões, criando assim as vagas necessárias para atender esses potenciais novos clientes e expandindo seus negócios.

Para as instituições que estão decididas a competir neste cada vez mais difícil jogo, é fundamental utilizar as ferramentas adequadas em sua administração para que possa ter o total controle e conhecimento do seu negócio, como está atualmente e para onde irá no futuro.

É sempre bom pontuar que não se controla o que não se mede, e sem controle o gestor estará em um jogo complicadíssimo, como dito acima, e também sem as devidas armas para poder se defender e ganhar esse jogo.

Ter um bom painel de bordo com os principais indicadores quantitativos e qualitativos, definir sua visão, missão e valores, fazer um planejamento para os próximos anos, buscando atingir sua visão e principalmente, conhecer seus custos e ter a administração financeira aplicada e estruturada para o dia a dia.

Além de um bom fluxo de caixa, contas a pagar e receber atuante, devemos fazer uso do orçamento e principalmente da gestão de custos.

Esta ferramenta que o gestor possui para que, diferentemente da contabilidade, onde as informações atendem principalmente as regras contábeis, ele possa ter informações gerenciais mais rápidas e moldadas para dentro da instituição.

Assim, o profissional rapidamente pode concluir onde atuar para atenuar ou extinguir desperdícios, ter informações para negociações de preços (e não mais esperar o concorrente estabelecer o preço dele para depois definir o seu próprio preço), entender as ociosidades e poder determinar planos para o melhor aproveitamento do seu custo fixo, determinar qual o ponto de equilíbrio para a abertura de uma nova sala, ou novo curso e assim por diante.

Isso permitirá ao administrador desenvolver cenários e, com antecedência, ter a segurança no processo decisório.

Ter bons dados ajudarão os gestores a enfrentar de forma mais preparada os desafios e oportunidades que estão urgindo e se apresentarão nos próximos anos.

Os desafios estão se apresentando e um conselho que posso deixar, tentando evitar o lugar comum ou o clichê, mas resvalando neles, é que as grandes oportunidades estão nas incertezas e principalmente onde nossos concorrentes não conseguem enxergar. Possuindo as ferramentas corretas e aplicando-as na administração de nossos negócios, estaremos certamente mais preparados do que eles para saber usufruir destas oportunidades.

Matéria fornecida para: